À noite, fui buscar-te uma flor, …

Saí “voando”, pra logo te entregar!

Chovia tanto, e eu ansioso em te ver,

que minha mente me fazia voar.

Na sacada simples que me beijastes,…

Lá estava tu — amando!

— E, não era eu!…

De meu voo caí em prantos: …

Sem asas, sem céu, sem ar,…

— Sem nada!

Chorei muito; chorei tanto! …

Em descontento verti toda a água do mar!

Intermitente, fechava e abria os olhos, …

— Como posso eu acreditar?!…

Pra meu deleite, ouvi um sussurro bendito:

“É chegada a hora!…

Esta noite, da morte,

este, não mais tem como escapar.”

Escritos de:

©_ Valdiwilson Monteiro/poeta

Academia de Ciências, Artes e Letras de Piripiri.?

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