Maçãs Podres

25 de abril de 2014

Você Precisa Saber: “Maçãs Podres” – É Como Somos Tratados.
Por: Valdiwilson Monteiro.

A quem possa interessar:

Ao dar continuidade ao irrefutavelmente essencial trabalho de fiscalização itinerante, tenho apercebido-me que os Técnicos da Fazenda, quando na investidura de poder, tornam-se, incomparavelmente mais impiedosos, mesquinhos e implacáveis contra aqueles de seu “próprio sangue”, a saber, os seus “irmãos” Técnicos da Fazenda Estadual, do que a maioria dos da classe de Auditores Fiscais.

À guisa de exemplo, ao chegarmos à cidade de Campo Maior e, após um extremamente cansativo dia(e noite) de trabalho, constatamos, para a nossa tristeza e indignação, que o atual gerente, Vedinaldo “sei lá de quê”(e nem me interessa), colocou enormes cadeados numa grade de ferro, para que os itinerantes não tivessem acesso aos bebedouros e, tão menos aos computadores, os quais ajudam-nos a efetivar algum trabalho de recolhimento de tributos ao erário, estes, às altas horas da noite.

Triste também é que estou trabalhando com um senhor de idade, o senhor Antônio Vaz, o qual sofre de problemas alérgicos e de claustrofobia(medo de clausuras ou, de pequenos espaços), mesmo dormindo com máscaras descartáveis, que humanamente lhe ofertei, não obstante, sente-se asfixiado, que nem um “bichinho preso”, ao ponto de psicologicamente, dar-me a impressão de querer subir pelas paredes – Covardia! – Ele falou-me que está na blitz, porque “não está conseguindo pagar um aluguel de R$ 800,00(oitocentos reais) na sua atual moradia, na capital do Piauí.

Os “apartamentos”? –Ah, os apartamentos! Estes dominados pelo mofo e pela sujeira, haja vista que itinerantes, no conceito do atual gestor de “casta superior”(pelo menos imagina ser, tendo sido este indicado por aquele conhecido técnico, que se julga auditor e, que mandou chamar a polícia no período da greve para prender seus colegas fazendários), sim, para este, técnico itinerante não é gente, não tem sentimentos e, nem precisa que se lhes tratem com o mínimo de consideração, respeito e dignidade.

O dito cujo, quando em Piripiri, minha cidade natal, recebendo extras para dar cursos improfícuos e, sem querer alegar, fazia suas refeições, GRACIOSAMENTE, em minha casa, o qual em muito honrava-nos com a sua presença e, enchia-nos de felicidade – Não por considerá-lo isso, aquilo ou, aquilo outro, mas pelo fato de que ainda não me desnudei de humanidade e de bondade!

Válido ressaltar que o mesmo usufrui das regalias de um Chefe de Estado, haja vista o mesmo ter a seu dispor uma viatura oficial que vai-lhe pegar e, deixar-lhe, em casa, na capital, todas as vezes que este vem trabalhar.

Eu, que não tenho problemas alérgicos, amanheço tão moído como quando se passa pelo um moedor de carne, além de espirrando ininterruptamente e, com os olhos lacrimejando copiosamente – Covardia!

As “camas”? –Ah, as “camas”! Vejam por si só o estado da cama que me fora ofertada, sendo que, à madrugadinha, a mesma quebrou-se, quase vindo a quebrar a minha coluna vertebral – Estou dormindo num colchão mofado no chão, sendo que a coberta que esconde a sua vergonhosa aparência, é resultante de um cobertor que tomei emprestado!

Após este artigo, é bem provável que sejamos impedidos de “acomodar-nos em tão ‘confortáveis’ apartamentos”, sobre tão “suntuosas camas e cobertas”, porém, armarei redes à porta da gerência, lá dormirei, sem contudo deixar de destacar que acionarei os portais noticiosos de minha cidade, bem como local, para que o Piauí veja como são tratados os genuínos baluartes do Estado do Piauí – O mundo precisa saber!

Por isto é que sempre digo que não existem classes ruins; o que existe são pessoas ruins, em todas as classes!

Por: Valdiwilson Monteiro/poeta da Academia de Ciências, Artes e Letras de Piripiri.

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